ZONA
É a palavra política substituta de planejamento. Zoneamento - aqui são residências, aqui são indústrias, aqui é um corredor de transporte público, em outro lugar um complexo esportivo, etc.. - representa um apartheid das funcionalidades sociais, uma falha para imaginar interpenetração.
Para "zonear" o espaço deve-se assumir que o mesmo tenha uma capacidade limite para mudanças, e assim limitar sua capacidade de mudança.
Zoneamento é o que alguns lingüistas chamariam de ato de fala performativo, como, "Eu os proclamo marido e mulher. Eu o proclamo parque industrial. Eu o proclamo varejo. Você, lá, eu pronuncio desconto (venda por atacado, em maior escala, em nome da austeridade para os sócio titulares do cartão de crédito." QUEM SOU EU PARA PROCLAMAR VOCÊ?
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